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Raiz Trabalhista - Quando o lixo é usado como informação

Quando o lixo é usado como informação

(Por oxisdaquestao, in Blog Oxisdaquestao, 23/04/2023)

A guerra do Iraque, decidida a partir de um frasquinho com farinha abanado por um general norte-americano, é o início do LIXO usado como informação.

Colaboração Mario Arthur Sampaio

Se a manipulação dos leitores dos jornais (e revistas) já era uma prática sistemática, a partir de então a propaganda a comandar o LIXO como “notícia” passou a ser usual. Foi a CNN de então que se decidiu a assumir a mentira como informação, passou a fabricá-la e a vendê-la. O seu proprietário de então, se era milionário, passou a sê-lo mil vezes mais. E isto conta!
Com a aquisição dos MCS (meios de comunicação social) por grandes fundos financeiros que dominam os partidos e o complexo militar-industrial norte-americano, a informação deixou de existir e transformou-se em pura PROPAGANDA. Os dois grandes jornais americanos de referência são hoje meros porta-vozes do partido de Biden (qualquer que ele seja e já foi Clinton, WC Bush ou Obama ) e da CIA. Trabalham para o governo. A partir do seu conteúdo as notícias politicamente interessantes são replicadas em cascata até chegarem aos jornais locais de tiragens para assinantes e amigos. Impera na INFORMAÇÂO um sistema medieval e inquisitorial que apanha todos os fazedores de textos por cópia, tradução ou confusão a dar o mesmo, os uniformiza e controla.
Verdadeiras campanhas “por assunto” são postas a circular nos noticiários das TV’s e jornais, nos programas de comentamerdosos, por norma também medrosos e castrados, cheios de opiniões fabricadas e replicadas como discursos de papagaios mirando as benesses conquistadas, as que podem vir e o currículo que prepara futuras contratações. Então o éter enche-se de banalidades, ignorâncias e ideias sem sentido transmitidas com ar sério e compenetrado. Depois diz-se o já dito, esquece-se a realidade, usam-se meias verdades e fatos insólitos, abobalhados, e sempre em frente, viola-se a realidade e estupra-se a verdade.
Como estamos num negócio e as produtoras de informação são empresas capitalistas, o que elas fazem tem a ver com a sua rentabilidade financeira, os seus fluxos de caixa, os dividendos a distribuir; afinal os seus próprios interesses aos quais tudo se subjuga. E se tudo produzem para venda há que escolher o que mais e melhor se vende, aquilo que a clientela quer ler, ver e ouvir. Segmenta-se a clientela e produz-se tanto para ignorantes emotivos que deliram e fervem em pouca água como para papa-mentiras armados em intelectuais de aspecto circunspecto e canônico!
A posição do presidente brasileiro diverge da propaganda da NATO sobre a guerra que ela move contra a Rússia na Ucrânia; o próprio chefe da máfia agressiva declara sem rodeios que a NATO visa debilitar aquele país e, se possível, forçar nele uma mudança de regime, a sua divisão em 5 republiquetas e a passagem grátis das imensas riquezas russas para as empresas ocidentais e da NATO. Como estão a fazer já na Ucrânia.
Ora por aqui (Portugal, M.A.S) a tese da NATO é aceita e subsidiada: não existiu golpe de estado financiado pelos EUA, o governo de Kiev não é comandado por nazistas, os acordos de Minsk se calhar nem existiram (foram equívocos que Merkel e Hollande não souberam interpretar), não passaram 8 anos de guerra civil, não estava preparada uma invasão que levasse a um genocídio da população do Donbass. Nada disso, se diz nas reuniões de Stoltenberg e dos generais ianques.
Lula não é, ainda, um rafeiro como o Cravinho e o Costa. Tem a sua visão que deixa a rapaziada do público desorientada, ela que tem a missão de difundir a posição que os generais dos EUA impõem à NATO e aos governos das colónias que a conformam!
Então o jornalixo recorre a um discurso habilidoso que cada vez mais é prisioneiro e vive de divulgar as posições de um partido político estrangeiro caído em mãos de loucos que vêem na guerra a solução dos problemas que enfrentam no beco sem saída de um capitalismo fantasioso e de casino em que se meteram. Agora é a Ucrânia mas já preparam a guerra em Taiwan com a urgência do destronado. No público não há, não pode haver, jornalistas sérios: uns mentem por puro gozo moleque, outros por defeito de personalidade e ganância, alguns por necessidade, emersos num sentimento de vergonha e covardia.

Mas sempre praticando o JORNALIXO com um general abanando um frasquito cheio de pó diante de cada um.

Colin Powell segurando um frasco de antraz e dando uma apresentação para o Conselho de Segurança das Nações Unidas para provar que o Iraque tinha armas químicas (falso!) e assim justificar a invasão.

O original encontra-se em estatuadesal.com

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